sábado, 13 de outubro de 2012

Tulipa



Tulipa 



Caminhando silenciosamente pela estrada 
da vida, 

encontrei, uma flor maravilhosa. 

Também ela chorava desesperadamente 

Companheira de solidão tenebrosa. 



A vida vivida por mim, sem significado 

Fugindo do Mundo, das gentes, de tudo. 

Tendo por companhia, “nada”. Estou 
isolado, 

Sem fala, sem vista, estou mudo. 



“Minha Flor”, eu a contemplei, 

afaguei-a com meus dedos, na tua mão. 

Logo me apressei, eu a chamei, 

«Rainha», amiga do coração ! 



No meu jardim, logo a plantei, 

Com respeito, amor e esperança. 

“ Jô”, lhe chamei, grande amiga, eu te 
quero 

Ter sempre, sempre na minha lembrança. 



Todos os dias, a toda a hora, sempre, 

estou logo nela pensando. 

Como serei feliz, sabendo ... 

Que na minha solidão a estou amando. 



Amor de amigo, terno, meigo. 

Oh! Como já gosto daquela flor. 

Dela. Eu ... preciso tanto. 

Tenho frio, preciso do seu calor. 



Suas pétalas maravilhosas, 

São pétalas de linda cor 

Pois, é uma flor maravilhosa, 

É a flor do amor! 





(B.D.) 

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